Arginina e o impacto no Desempenho Físico
Arginina
Nos últimos anos, a utilização de suplementação nutricional em praticantes e amantes de desporto tem vindo a aumentar consideravelmente. Principalmente, quando o objetivo é o aumento de massa muscular e uma melhoria na performance.
Há inúmeras opções de suplementação e embora alguns tenham uma forte evidência dos seus resultados e não prejuízo da saúde, há outros tantos que não têm demonstração suficiente da segurança no seu consumo, pelo que é importante a redução do seu consumo.
A Arginina (ou L.-arginina) é um aminoácido nutricionalmente classificado como não essencial, uma vez ser absorvido a partir da alimentação, mas também ser sintetizado no intestino delgado, a partir de prolina, glutamato e glutamina em organismos saudáveis. O metabolismo da Arginina ocorre de maneira mais eficiente na sua forma hidrolisada, uma vez que é absorvida diretamente por via sistémica.
Impacto no Desempenho Físico
A Arginina tem demonstrado como suas principais funções metabólicas, que podem contribuir para melhorar o desempenho atlético:
• Ser o substrato para a produção endógena do óxido nítrico, que desempenha um importante papel na regulação da vasodilatação, fluxo sanguíneo, melhoria na contração
muscular;
• Estimular a libertação da hormona de crescimento, que promove o crescimento celular assim como a regularização da mobilização de combustíveis corporais;
• Reduzir os níveis de amónia, lactato e ácidos gordos;
• Aumentar o glicerol no pós-exercício, como melhoria da oxidação de Hidratos de Carbono e eficiência do oxigénio.
Por todos estes motivos, a sua suplementação tem sido falada, como um potencial contributo para a melhoria da performance desportiva, embora haja outros suplementos que potenciam algumas destas funções e com maior evidência científica (exemplo: sumo de beterraba na produção de óxido nítrico e consequente efeito vasodilatador).
Vários estudos sugerem os efeitos positivos nos resultados de testes físicos, assim como um melhor desempenho anaeróbio e aeróbio. Há, no entanto, pouco consenso acerca da correta e adequada dosagem. Surgem sugestões de tomas ajustadas ao peso, ingeridas antes da prática do exercício (suplementação aguda), assim como doses diárias com uma duração mais prolongada por vários dias ou semanas (suplementação crónica), em que ambas aparentam ter um impacto positivo na performance física.
As diferenças fisiológicas e metabólicas entre modalidades aeróbicas e de alta intensidade, assim como os indivíduos em treino (de elite ou recreativos) influenciam igualmente a necessidade de suplementação com Arginina. Além disso, na grande maioria dos estudos atuais, uma vez que apenas foi comparada a utilização de Arginina com um placebo, limita a possibilidade de compreender a relação sinérgica ou antagónica com outros compostos.
Devido à atual fraca presença de evidência científica acerca da suplementação com Arginina e efetivos benefícios positivos no desempenho muscular, esta não é incluída na lista de suplementos recomendados.
Nutricionista, Jacinta Mendes
3341N
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